Quer saber o que causa alucinações em idosos? A verdade é que quem tem uma pessoa de mais idade em casa precisa tomar alguns cuidados.
Afinal de contas, a terceira idade é um período da vida que requer certas necessidades especiais, uma vez que o idoso se torna um pouco mais suscetível a alguns tipos de problemas.
No caso da confusão mental, por exemplo, trata-se de um estado que pode ser tanto agudo quanto crônico.
Esse problema tem direta ligação com a desorganização dos circuitos cerebrais, isto é, quando a comunicação cerebral não acontece da maneira correta.
Por consequência, pode ocasionar em um ou mais distúrbio no cérebro. Por mais que esses episódios possam acontecer em pessoas de qualquer idade, tendem a ser mais comuns em idosos.
Então, se você quer saber o que causa alucinações em idosos, é só continuar nesse artigo que iremos falar tudo a respeito desse assunto.
O que causa alucinações em idosos?
As alucinações e delírios nada mais são do que uma condição aguda, a qual é comum em idosos em interação hospitalar, por exemplo.
Esse tipo de confusão mental é capaz de alterar a capacidade de atenção, inteligência, concentração e consciência do indivíduo.
São diversas as causas de alucinações em idosos, que podem ser desde problemas sérios na saúde como alguma falta de nutrientes no organismo.
Em vista disso, é vital obter informação sobre o assunto, até mesmo para garantir o bem-estar e qualidade de vida do idoso.
Afinal de contas, no caso de se tratar de uma doença crônica, o idoso precisa de um acompanhamento médico.
Dessa forma, torna-se possível retardar a progressão da doença, mantendo o bem-estar e a qualidade de vida do idoso.
Agora, em relação ao o que causa alucinações em idosos, podemos citar os seguintes:
Desidratação
Durante o envelhecimento, há uma série de mudanças fisiológicas, as quais podem trazer consequências um pouco mais graves.
Um desses problemas é o fato de que, quando idosos, existe a diminuição de água dentro do organismo. Por consequência, pode fazer com que cheguemos à terceira idade com pouco mais de 50% de líquidos corporais no corpo.
Esse quadro se torna ainda mais preocupante devido ao fato de que, mesmo desidratado, o idoso não costuma sentir vontade de beber água.
Tudo isso acontece por conta das disfunções provenientes da velhice, a qual é capaz de alterar o mecanismo de equilíbrio interno.
O grande problema é que a desidratação grave pode levar a confusão mental, fazendo com que ele tenha alucinações.
Em vista disso, é vital ter algumas estratégias para saber como hidratar idoso acamado, já que o contrário pode levar a problemas ainda mais sérios.
Concussão
A concussão nada mais é que um problema advindo de um traumatismo craniano, a qual gera algum tipo de lesão cerebral.
Nos idosos, uma lesão como essa pode alterar ainda mais o nível de atenção, coordenação e fala.
Além disso, esse quadro pode fazer com que o idoso comece a entrar em um estágio de delírio e alucinações.
É por essa razão que é muito importante saber como prevenir quedas em idosos, uma vez que isso pode gerar em problemas ainda maiores.
Uma das maneiras de evitar a concussão é através das barras de segurança, já que garantem maior segurança ao idoso.
Medicamentos
As alucinações também podem estar relacionadas com o uso descontrolado de remédios, que é um erro bem comum entre as pessoas.
Tomar remédios, sem a devida orientação e prescrição médica, pode sim resultar na confusão mental, seguida de alucinações.
Ansiolíticos, antidepressivos, antipsicóticos ou sedativos são alguns exemplos de remédios que podem resultar na confusão mental.
No entanto, as alucinações podem ser resultado da falta de medicação correta, dentro dos horários, de acordo com o que o médico especificou.
Nesse caso, é preciso saber como organizar remédios para idosos, a fim de fazer com que ele sempre tome nos horários corretos.
Demência
Um dos problemas mais frequentes que podem levar à alucinação é quando o idoso desenvolve um certo grau de demência.
Além disso, a demência é capaz de fazer com que o idoso tenha perda de memória, complicação de linguagem, pensamento e redução na capacidade de resolver problemas.
A princípio, essas mudanças costumam ser bem sutis, mas eles podem progredir com o passar do tempo. Inclusive, pode chegar a um ponto onde o idoso não consegue mais cuidar de si próprio.
De todos os tipos de demência, a mais temida é a doença de Alzheimer que, na grande maioria das vezes, há uma confusão com os sinais comuns da velhice.
Em vista disso, pode ser que o idoso permaneça sem o devido diagnóstico e tratamento por um certo tempo, algo que pode resultar na progressão da doença.
No entanto, também há as demências vasculares, proveniente de uma doença vascular encefálica, a qual lesiona o cérebro devido ao bloqueio das passagens sanguíneas.
As demências vasculares podem ser de três tipos distintos, que são:
- Demência vascular de início agudo: evolui mais rápido que as demais, sendo que a sua causa é devido algum acidente vascular cerebral, como trombose, hemorragia ou embolia;
- Demência vascular subcortical: quando há episódios constantes de hipertensão arterial, causando focos de isquemia profunda dos hemisférios cerebrais;
- Demência por infartos múltiplos: é mais gradual, seguida de alguns episódios de isquemia, a qual acumula infartos no parênquima cerebral.
Esquizofrenia
Esse também é um dos problemas que podem fazer com que o idoso comece a ter alucinações visuais, em especial.
A esquizofrenia nada mais é que uma desordem dos processos mentais, os quais impedem com que o portador distingua o que é real ou não.
Ainda não se sabe ao certo as razões para essa doença, sendo que os sintomas também podem variar de acordo com cada pessoa.
No entanto, o foco do tratamento pode ajudar na eliminação de algumas consequências, por meio de acompanhamento psicossocial e medicamentos antipsicóticos.
O idoso que porta esquizofrenia tem uma completa alteração em seu comportamento, passível de sofrer de delírios, alucinações, pensamentos desorganizados e desligamento total da realidade.
AVC
A depender da região do cérebro que foi afetada pelo AVC, o idoso pode sim começar a apresentar confusão mental aguda e algumas alucinações.
Mas, a depender da gravidade da lesão neurológica, é possível sim contornar e tratar esse problema no idoso.
No entanto, há vezes em que o quadro evolui para algum tipo de demência irreversível. Nesse caso, deve-se apenas evitar a progressão da doença.
Outras causas para alucinações e confusão mental em idosos
Ainda há outras razões que podem provocar a confusão mental aguda nos idosos, bem como:
- Infecção urinária;
- Pneumonia;
- Hipoglicemia;
- Hiperglicemia;
- Doenças crônicas descompensadas etc.
Há algumas mudanças de comportamentos no estado geral do idoso que podem sim sugerir confusão mental aguda.
Esses sintomas podem surgir de forma abrupta ou em curto período de tempo, ou um estado crônico, quando ocorre de forma lenta e progressiva.
Perguntas frequentes
Agora que você já sabe o que causa alucinações em idosos, é possível que ainda esteja com dúvidas a respeito do assunto. Dentre elas, as mais comuns são:
O que fazer quando idoso tem alucinações?
Caso o idoso apresente algum episódio de alucinação, a primeira coisa que você deve fazer é tentar tranquilizar o idoso.
Use um tom de voz tranquilo e pergunte como é o que ele está vendo ou ouvindo. Em seguida, pacientemente, mude o idoso do local em que ele está tendo as alucinações.
O que fazer quando o idoso está com confusão mental?
Nesse caso, procure ficar próximo e olhar nos olhos do idoso, para que ele perceba que você está falando com ele.
Segurar as mãos do idoso é uma maneira de demonstrar compreensão, carinho e diminuir a agressividade.
Em seguida, comunique-se de forma calma e pausada com o idoso, construindo frases curtas, simples e diretas.
Quais as doenças que causam alucinações?
Alguns exemplos de doenças que podem causar alucinações em idosos são:
- Doenças demenciais;
- Epilepsia;
- Narcolepsia;
- AIDS;
- Tumores que afetam áreas ligadas à percepção;
- Deficiência renal etc.
O que fazer quando a pessoa está com alucinações?
É possível resolver esse caso por meio de medicação e acompanhamento adequado e contínuo com um médico psiquiatra.
No entanto, há vezes que pode ser necessário algum tipo de internação ou até a realização de procedimentos cirúrgicos.
